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agosto 17, 2010
Ah, moço!
Andante do tempo da chuva
Do vento, longas noites ao relento
Se te espero meu gitano,
Já nem sei!
Este amor tão forte
Resistiu a tudo , mas emudeceu
Se escondendo, o destino
Mudou toda a rota
De corações únicos
Amantes distantes
Assim diz estas mãos!
Madalena Cigana
agosto 09, 2010
Linhas do destino!
Noite a fora o ruído da carroça
Um fio de música vindo de longe
A lua mágica iluminando a estrada
E vamos mais uma vez
Em busca de um outro cenário
Que nos abrande os medos
logo, dias ensolarados virão ...
Dê-me tuas mãos, moço!
Sei toda a tua mágoa nas linhas
das tuas mãos
Vejo que a vida não te foi generosa
Mas que a partir de hoje,
Pela força que tem o vento
e todo o verde abençoado,
tua estrela irá brilhar por onde
quer que vás!
Madalena Cigana
agosto 02, 2010
Cigana
julho 28, 2010
Sou Cigana!
Venho de longe, onde o Sol
aquece as montanhas
onde a lua beija as
águas azuis
Tenho os pés machucados
tenho andado por tantos
caminhos de flores
que dores nem sinto
mais
A lua me cobre de luz e clareia
me conduz nesta longa jornada
que minha missão escolheu
Amo a vida e meu povo
amo esta liberdade
minha religião
e um Cigano que mora
dentro do meu
coração!
aut. Madalena Cigana
abril 22, 2010
Magia Cigana
Carroções que chegam
Hora de assentar nossas tendas
Poeira, vento, banho
De cachoeira
Juntos a vida fica leve
Santa Sara nos protege do mal
O Céu azul, o verde , as flores
Visual de beleza... tela natural
Tudo isso nos pertence
imensidão...sinfonia
de cores
O Sol aquece os nossos momentos
O fogo magia encantamento
Sabemos onde podemos
parar e assentar
Nossa sensibilidade nos faz perceber
Onde fica bem nosso acampamento
Mas somos caminhantes livres
E logo seguimos
estrada a fora!
Madalena Cigana
abril 12, 2010
Zumavipe Rom
Perfume de flores invadem a tsara
primavera festa de cor em todo o vale
um vinho para acalentar os corações
andarilhos, melodia no ar a embalar
os sonhos de uma cigana apaixonada
que percorre esta estrada vivendo cada dia
cada lua, cada pingo de chuva que fertiliza
o tapete colorido, onde seus pés descalços
absorvem toda energia da terra molhada
Sem pátria mas unidos, o amor entre
o clã , o repeito pelas suas leis
de um povo livre em comunhão
com a natureza
Madalena Cigana
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