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fevereiro 28, 2013
fevereiro 21, 2013
Almas antigas
Toma nas mãos os meus segredos
fecha bem não deixa que escapem
até que outra lua chegue, outra
manhã te desperte,
guarda-me aqui.
Serei breve igual
a folha que o vento leva
esperando as chuvas de outono
naquele
espaço secreto,
onde toda tarde escrevia...
doce história de alguém
que aparece aos
poucos na tela,
onde ainda dormem as incertezas
aut.
Aila Silvia -het. MR
fevereiro 17, 2013
Nossos segredos
Deixa-me amar-te com ternura, tanto
que nossas solidões se unam,
e cada um falando em sua margem
possa escutar o próprio canto.
Deixa-me amar-te com loucura, ambos
cavalgando mares impossíveis
em frágeis barcos e insuficientes velas,
pois disso se fará a nossa voz.
Ajuda-me a amar-te sem receio:
a solidão é um campo muito vasto
que não se deve atravessar a sós.
Lya Luft
fevereiro 13, 2013
fevereiro 03, 2013
Os poetas são assim
A pena desliza latente...atrevida
asas imaginárias a voar tão alto,
alma aprisionada numa saudade sem fim...
perfume de lembranças escondidas.
Memórias rebuscadas
de dor
amor desesperado...
fugaz, ainda vive
doce ilusão guardada , dias tatuados
no âmago do poeta sonhador
Poetas são assim...
Aut. Manuella Loureiro – het. MR
Resp. direit. Aut.
janeiro 28, 2013
Poetisa
Visto-me de tantas histórias
As vezes tem Sol a encher de vida
os aposentos do castelo
ou o breu do sótão
sem janelas.
No luxo... glamour, puro brilho
e society,
Sem destino vejo um fio da lua
entre as tábuas do meu
quarto.
Fui Rapunzel aprisionada...
mas senti a liberdade das
estradas
sob ruídos
de rodas enferrujadas.
Digo de peito aberto:
- conheço o mais amargo gosto
e o mel do mais fino
licor
Que veio de Piemonte
em taças com marzipan
e beiradas de ouro
Sabe onde moro e sempre morei?
que se chama :
“Uma linda história de amor!”
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